James Horner
[1953 - 2015] Um dos compositores mais requisitados e ativos do mercado moderno. Talento controvertido do mercado de trilhas, James Horner é adorado e rejeitado na mesma medida por facções opostas de apreciadores de trilhas sonoras. Para uns é um verdadeiro herdeiro da “escola John Williams” e para outros um mero arranjador de “clichês musicais” mais do que propriamente de música original. O fato é que suas trilhas do inicio de carreira, na década de 80, eram bem mais interessantes do que os trabalhos posteriores.
Nascido em Los Angeles, Horner iniciou estudos na Inglaterra e voltou aos Estados Unidos para se formar em teoria e composição. Depois de musicar alguns curtas-metragens no final da década de 70, conseguiu sua primeira chance nos estúdios Concorde, de Roger Corman, onde fez as trilhas dos cult classe B Humanoids From the Deep (1980) e Battle Beyond the Stars (1980). Foi na Concorde que conheceu Ron Howard e James Cameron, diretores com os quais trabalharia diversas vezes em sua carreira. Star Trek 2 (Jornada nas Estrelas 2, 1982) foi a primeira produção de porte da qual participou. As trilhas para Aliens (Aliens, o Resgate, 1986) e The Name of the Rose (O Nome da Rosa, 1986) firmaram seu nome no mercado e a lista de trabalhos que se seguiu é das grandes: An American Tail (Fievel, Um Conto Americano, 1986), Cocoon (Cocoon, 1985), Willow (Willow, na Terra da Magia, 1988), Field of Dreams (Campo dos Sonhos, 1989), Patriotic Games (Jogos Patrióticos, 1992), Clear and Present Danger (Perigo Real e Imediato, 1994), Apollo 13 (1995) Ramson (O Preço de Um Resgate, 1996) The Perfect Storm (Mar em Fúria, 2000) e muitas outras. Controvérsias artísticas à parte, as trilhas bem sucedidas – nas telas e nas prateleiras das lojas – de Legends of the Fall (Lendas da Paixão, 1994), Braveheart (Coração Valente, 1995) e Titanic (Titanic, 1998) foram suficientes para destacá-lo como um dos grandes compositores do mercado moderno. Destaques posteriores incluíram Troy (Tróia, 2004), Avatar (2009) e Black Gold (O Príncipe do Deserto, 2013).




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