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classicos

King Kong

1933 - O cinema silencioso já tinha suas trilhas originais, mas Max Steiner com King Kong deu o apito inicial com sua música grandiosa e sincronizada à ação.

The Bride of Frankenstein

1935 - Franz Waxman experimentou à vontade com dramaticidade, atmosferas e humor nesta trilha que é uma sementeira de efeitos musicais.

Alexander Nevsky

1938 - Literalmente clássica a trilha de Sergei Prokofiev. Eisenstein montou algumas sequências depois da música pronta para melhor sincronia entre imagem e música.

Gone With the Wind

1939 - Novamente Max Steiner. Possivelmente o tema musical mais famoso da história do cinema. Uma trilha adequada tanto nos excessos quanto na economia sonora.

Citizen Kane

1940 - Bernard Herrmann iniciava uma nova era de ambição expressiva. Dizendo mais do que a imagem apresentava de imediato, a trilha expandiu as possibilidades expressivas da musica no cinema.

Rebecca

1940 - A musica como personagem. Fraz Waxman faz o tema de Rebecca assombrar o filme como um espectro musical.

Streetcar Named Desire

1951 - Alex North inaugura o uso de elementos jazzísticos em um comentário predominantemente sinfônico. O jazz é o antagonista ao mundo idealizado sonhado por Blanche.

Spartacus

1960 - Na trajetória da criação sinfônica no cinema, a trilha de Alex North é um simbólico fim de ciclo evolutivo. Grandiosa e bárbara, mas também acrescentando emotividade e heroísmo em momentos específicos.

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Scorpio

O genial Jerry Fielding em sua melhor fase. Uma trilha repleta de diversidade e invenção para o suspense de Michael Winner.

La Liceale

Simpatica trilha sonora para a comédia erótica que consagrou a atriz Gloria Guida como estrela maior do gênero na Itália.

La Morte Bussa Due Volte

Retrô de primeira linha na trilha de Piero Umiliani feito para um suspense de Mario Bava.

Black Emanuelle Groove

Nico Fidenco experimenta livremente nas musicas para a série Black Emanuelle em uma salada sexy-etnica-retrô.

Squadra Volante

Jazz, rock e lounge em uma das trilhas mais versáteis de Stelvio Cipriani para os euro-cop movies.

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The Man With the Golden Arm

1956 - Elmer Bernstein faz o jazz soar abrasivo e inquietante no mundo limitrofe de Frank Machine. Entre a salvação e a perdição o jazz de Bernstein é a sirene de alerta. 

Ascenseur Pour Lechafaud

1957 - Uma das mais felizes combinações entre música e imagem da história. A música noturna de Miles Davis e as imagens de Louis Malle configuram um verdadeiro ícone de uma era.

I Want To LIve

1958 - Johnny Mandel conseguiu com estra trilha expressiva e de multiplos meios expandir a linguagem do jazz no cinema.  Corresponde no jazz ao que Bernard Herrmann havia feito em Cidadão Kane

1959 - Com sua busca incessante e de multiplos resultados sonoros, Duke Ellington deixou com Anatomy of a Murder possivelmente a maior obra jazzistica feita para o cinema. 

In the Heat of the Night

1967 - Quincy Jones explora blues e jazz em uma trilha inserida em seu momento socio-politico. In the Heat of the Night e They Call Me Mr Tibbs são raízes do cinema black que surgiria na década seguinte.

Bullit

1968 - Com Bullit Lalo Shifrin reescreve o jazz para suporte de suspense e ação influenciando muitas produções posteriores.

Three Days of the Condor

1975 - Elegante e envolvente o soft-jazz de Dave Grusin marcou o fim do ciclo de tranformação do jazz no cinema. Sustentou sutilmente o drama de espionagem da era pós-watergate.

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jazz

Forbiden Planet

1956 - Explorando uma infinidade de sons gerados por circuitos eletrônicos independentes, o casal Louis e Bebe Barron criram uma das mais ousadas e bizarras trilhas sonoras de história.

Solaris

1972 - Edward Artemiev fez para Andrei Tarkovsky a primeira grande trilha sonora criada por meios eletrônicos. Visionária e influente, antecipou experiencias posteriores inclusive na produção popular.

Sorcerer

1977 - Climática, subterrânea, subcutânea. O Tangerine Dream expande as possibilidades de expressão eletrônica na aventura suicida dos caminhoneiros que tranportam uma carga de explosivos.

Midnight Express

1978 - Contrariando o conceito de que a eletrônica é sintética e anti-emocional, a trilha de Giorgio Moroder tem dois dos mais belos temas de sua época.

Firestarter

1984 - Orientada à modelos populares, a trilha do Tangerine Dream incorporou tudo o que caracterizou o techo-pop do momento em um resultado de sintese entre os mais representativos do periodo. Literalmente um clássico.

Phenomena

1985 - Como Firestarter, a trilha do grupo Goblin beneficiou-se de modelos populares para sonorizar mais um dos pesadelos estéticos do diretor Dario Argento.

Pusher

2010 - A dupla inglesa Orbital faz dos ritmos e beats dançantes os propulsores emocionais do filme. Inesperado, insuspeitado e genial.

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eletrônica

Alien 3

1992 - Elliot Goldenthal faz a orquestra soar como nunca fora ouvida antes com sua expressão distorcida e acrescimos eletrônicos.

Heat

1995 - Elliot Goldenthal e outros artistas compõem o cunjunto sonoro fragmentado ao gosto do diretor Michael Mann. Um catálogo de sons assépticos, contemporâneos, com destaque a guitarras.

Broken Arrow

1995 - Hans ZImmer e sua mistura de sons sinfõnicos, pop e eletrônicos em constante movimento. Uma abordagem que viria a carcterizar toda a produção contemporânea.

The 5th Element

1995 - Eric Serra acumula referências musicais, tecnológicas e culturais de forma humorada e de critérios nulos. O Quinto Elemento soma inúmeros outros elementos em sua constituição musical e estética.

Matrix

1999 - A trilha mais representativa de sua era. Don Davis assume a tendência das trilhas sintéticas e faz do amalgama sonoro techno-rock-sinfônico o equivalente musical à estética digital da produção.

Final Fantasy

2001 - Elliot Goldenthal volta ao romantismo clássico no som orgânico e grandioso da orquestra sinfônica para equilibrar a proposta sintética do filme.

Gravity

2013 - Na proposta contemporânea de incluir informação diversa para a confecção de uma trilha, Steven Price incluiu um elemento inesperado e revolucionário: o silêncio.

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Shaft

1971 - Com Shaft, Isaac Hayes fincava a bandeira black power no mapa das trilhas sonoras. E a soul music se expandia em um novo modelo de possibilidades instrumentais.

Across the 110th Street

1971 - Com números instrumentais e canções J. J. Johnson e Bobby Womack fizeram história com uma das mais intensas trilhas da nascente do cinema black.

Sweet Sweetback Baadaas Song

1971 - Melvin Van Peebles, no melhor estilo marginal, rebelde, excluído, deixou seu recado contundente, bem distante das aventuras fantasiosas, dirigindo e compondo a trilha caótica do filme de sua vida.

Superfly

1972 - O apelo antidrogas de Curtis Mayfield encontrava em Superfly o terreno ideal para seu recado. Filme B com trilha A.

Trouble Man

1972 - Curiosa aventura instrumental composta pelo cantor Marvin Gaye. Uma saudável alternativa em criação no melhor momento de sua carreira.

Coffy

1973 - Roy Ayers e seu sofisticado vibrafone dão um toque jazzístico aos funks e baladas de um dos grandes filmes da corrente black.

Black Ceasar

1973 - Soul e funk instrumentais de James Brown só fariam sentido como trilha sonora. Além disso o Soul Brother N.1 não poderia ficar de fora desta seleção.

Truck Turner

1974 - O auge criativo nas trilhas de Isaac Hayes. Supera Shaft na expansão instrumental e encerra o período de ouro do cinema black.

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black power

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Horror of Dracula

1958 - A produtora Hammer praticamente inaugura o cinema revisionista de sua própria mitologia. A música de James Bernard é uma soma multiplicada de modelos góticos de imediata funcionalidade.

Psycho

1960 - A rigor Psicose é um flme de suspense, mas a música de Bernard Herrmann é uma extravagância, um assalto aos sentidos que atinge o espectador fisicamente.

Rosemary´s Baby

1968 - Climas antagônicos de relaxamento e tensão compõem a trilha de Krizstof Komeda em um conjunto que trabalha na sutiliza e evita sustos baratos.

The Omen

1976 - Jerry Goldsmith marcou época com seus cânticos de exaltação satânica. Da mesma forma que o roteiro infiltra a presença maligna, a trilha se embrenha eficientemente na estrutura do filme.

Suspiria

1976 - O grupo Goblin revê o conceito de Psicose e entorpece os canais auditivos com sua música hipnóticamente sussurrante e ensurdecedora. Influència do rock progressivo em um dos melhores filmes de Dario Argento.

Nosferatu

1978 - O grupo Popol Vuh consegue o equivalente musical à fotografia cadavérica da fita. Por vias eletrônicas, o grupo cria uma das trilhas mais impressionantes e espectrais jamais gravadas.

Paura Nella Citta Dei Morti Viventi

1981 - Com elementos de rock e eletrônica, o compositor Fabio Frizzi deixa uma das melhores trilhas do cinema splatter. Claustrofobia sonora para o cinema sem fronteiras, sem critérios, sem limtes. Um clássico exploitation.

The Fly

1987 - Howard Shore retoma a linguagem sinfônica em uma trilha repleta de nuances emocionais, dramáticas e trágicas. Suspense e horror em linguagem sinfônica.

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terror

Discotecas básicas

Vertigo

1958 - Obsessiva como a investigação do protagonista, a trilha de Bernard Herrmann, assim como Ascenseur Pour Lechafaud, uma das mais eficientes associações entre som e imagem na história do cinema. 

Cape Fear

1962/1991 - Intrusiva e ameaçadora, a trilha de Bernard Herrmann é uma clara consequência de Psicose. Possivelmente a criação definitiva do compositor para os thrillers. Regravada por Elmer Bernstein em 1991 para a refilmagem.

Il Gatto a Nove Code

1971 - Os extremos sonoros de encontram. O contraste entre extenuantes climas de suspense e a beleza de temas românticos fizeram das trilhas de Ennio Morricone um modelo para o suspense europeu.

Don´t Look Now

1973 - Lirismo, romance e temas evocativos. A música de Pino Donaggio é um antecipador do roteiro. Um aviso musical, sutil e delicado. Um lamento melancólico que antevê o destino.

Le Locataire

1976 - Indecisa e desconfiada, a música de Phillipe Sarde evita dizer o que poderia. Reclusa e introspectiva é a voz do protagonista em um mundo que não tem a menor intenção em acolhê-lo.

Halloween

1977 - Minimalista e repetitiva, a trilha composta pelo próprio diretor John Carpenter é claustrofóbica e tem um dos temas musicais mais famosos do cinema. 

Mulholland Drive

1999 - Em mais uma parceria com o diretor David Lynch, o compositor Angelo Badalamenti refina e aprofunda seus climas noturnos, sombrios e ameaçadores. Mulholland Drive é seu momento mais enigmático e assustador.

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suspense

Shane

1953 - Romântica, nostalgica e épica, a música de Victor Young, serve exemplarmente ao revisionismo mítico que o diretor George Stevens faz do faroeste. O oeste heróico e idealizado como visto pelos olhos garoto Joey.

The Big Country

1958 - Uma das poucas coisas que funciona plenamente no épico de William Wyler é a música de Jerome Moross. Seu tema consegue captar com perfeição o senso grandioso e aventureiro do western no cinema. 

The Alamo

1960 - Com clara referência mexicana, a trilha de Dimitri Tiomkim seria muito influente na produção posterior. O tema Greenleaves of Summer é um dos mais belos do cinema.

The Magnificent Seven

1960 - Ainda mais do que Alamo e Tresure of Sierra Madre, a referência mariachi e dinâmica heróica são a marca da trilha de Elmer Bernstein. O tema principal também foi um dos mais famosos de sua época.

The Good the Bad and the Ugly

1967 - Ennio Morricone no momento mais emblemático do spaguetti western com todos os ingredientes musicais que caracterizaram o gênero reiventados e ampliados pelo próprio compositor.

Bandolero

1968 - A influência das trilhas italianas chega à produção americana em um dos mais divertidos trabalhos de Jerry Goldsmith.

Once Upon a Time in the West

1969 - O mesmo revisionismo mítico de Shane é ampliado no oeste operístico de Sergio Leone. A música tem função essencial na visão trancendente do diretor. Desta vez o garoto Joey é cada um dos espectadores. 

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faroeste

Journey to the Center of the Earth

1956 - Magnitude e deslumbramento na grandiosidade sonora da trilha mais divertida que Bernard Herrmann fez para o cinema fantástico.

Fantastic Voyage

1966 - Modernismo e experimentação conceitual pelo compositor Leonard Rosenman. Com Fantastic Voyage o cinema americana começava a ouvir o que os modernistas faziam há pelo menos 40 anos na música de vanguarda.

Planet of the Apes

1968 - Também como em Fantastic Voyage, Jerry Goldsmith investiu em modernismo na trlha essencialmente percussiva do clássico de Franklin Schaffner. A Sagração da Primavera das trilhas sonoras.

Star Wars

1977 - Pelas mãos de John Williams, a volta do formato sinfônico clássico ao cinema. Sucesso de vendas e uma das trilhas mais bem sucedidas na função de embalar hipnoticamente a apreciação do filme.

Star Trek

1979 - Majestosa e aventureira. Jerry Goldsmith faz do colorido orquestral a moldura ideal de acompanhamento a aventura estelar que, como Guerra nas Estrelas se tornaria uma instituição internacional entre fãs.

Blade Runner

1983 - Entre as inúmeras possibilidades disponibilizadas pela eletrônica, Vangelis usou todas no acompanhamento sonoro ao cult movie de Ridley Scott. Detalhista e refinada foi uma trilha que amadureceu o uso da eletrônica pelo cinema. 

Matrix

1999 - Extravagância techo-pop-sinfônica composta por Don Davis. Teve que entrar em duas Discotecas Basicas como marco da ficção cientifica e grande representante das trilhas contemporâneas.

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ficção cientifica

policiais

On Dangerous Ground

1951 - Como o filme, a música de Bernard Herrmann vai na direção da iluminação salvadora na vida do implacável detetive. Drama e emotividade se equilibram em sua trajetória.

Touch of Evil

1958 - Jazz, rock´n´roll e blues intensificam o clima marginal do clássico drama policial de Orson Welles. Henry Mancini antecipou muito da sua posterior produção nos temas ligeiros e referência latina.

The French Connection

1971 - Don Ellis em uma trilha de jazz modernista que infelizmente ficou bastante reduzida na pelicula. Uma das criações mais originais e experimentais jamais feitas para um filme. 

Dirty Harry

1971 - Lalo Schifrin se superou na orientação jazzística de filmes anteriores. Com Dirty Harry a tensão nervosa e a pulsação sanguínea da musica só têm paralelo na determinação ferrenha do protagonista. 

La Polizia Incrimina La Legge Assolve

1973 - Partindo de modelos populares de rock e jazz, os irmãos Guido e Maurizio De Angelis redefiniram o modelo musical para os filmes policiais europeus.

The Untouchables

1987 - Com seus pianos percutidos e harmônicas expressivas, Ennio Morricone fazia a somatória de toda a sua produção musical para os filmes policiais. 

Black Rain

1991 - Somando ingredientes diversos, Hans Zimmer redefiniu as trilhas dos policiais e do cinema de seu tempo. Orquestra, eletrônica, texturas sintéticas e músicas alheias do mercado popular compõem a cultura fragmentada de Black Rain.

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contemporâneos

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Recém chegados

cult

The Abominable Dr Phibes

1971 - Nostalgia, horror, histórias em quadrinhos, romances pulp e uma trilha evocativa de Basil Kirchin. O Amarcord dos filmes de terror.

The Wicker Man

1971 - Poderosamente evocativa com seus temas celtas, a trilha de Paul Giovanni é um cult destacado por sua atmosfera folk e qualidade orgânica. Um dos mais originais e respeitados filmes de suspense do cinema inglês.

Macbeth

1972 - O grupo Third Ear Band era da corrente alternativa do rock e Roman Polanski sempre teve apreço por trilhas incomuns. Mas nunca antes ou depois de Macbeth se ouviu como aqui, o macabro delírio que tanto beneficiou o filme.

El Topo

1972 - Musica surrealista? Em El Topo, Alejandro Jodorowsky parte da estética delirante do spaguetti western e a amplia. Também compôs sua trilha sonora incorporando elementos folk, lirismo e humor.

Planete Sauvage

1973 - A antológica animação de Rene Laloux também teve uma trilha musical memorável. Jazz e psicodelismo composto por Alan Goraguer conduzem a suspensão hipnótica que tanto caracterizou o filme.

Martin

1977 - Donald Rubinstein compôs uma inusitada fusão de jazz com climas góticos para este mini-clássico de George Romero. Como todo bom exemplar cult, um trabalho sem paralelo.

Possession

1981 - As atmosferas bizarras e emocionalmente extenuantes do filme de Andrzej Zulawsky devem muito á trilha de Andrzej Korzinski. O tema principal consegue sugerir lirismo na atmosfera distorcida.

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