Dave Grusin
[1934 - ] Pianista, arranjador e compositor, o americano Dave Grusin é tanto conhecido por sua atuação no jazz contemporâneo quanto por suas trilhas sonoras. Construiu através dos anos (nas duas correntes de atuação) uma obra bastante pessoal, marcada por sutileza e refinamento. Iniciou carreira acompanhando o cantor Andy Williams e com a trilha para o filme Divorce American Style (Divórcio à Americana, 1967) iniciou trabalhos para o cinema. A bem sucedida trilha de The Graduate (A Primeira Noite de Um Homem, 1967) permitiu estabilizar-se nesse mercado.
Passou por gêneros musicais distintos como o coutry/western na comédia Waterhole #3 (Ouro é o que o Ouro Vale, 1968), pop/rock na fantasia Candy (1968), soul em The Friends of Eddie Coyle (1973), até conseguir posteriormente estabelecer sua linha pessoal de jazz. A parceria com o diretor Sidney Pollack foi bastante importante nesse processo e marcou seu melhor período com trabalhos de invariável bom nível com as trilhas de Three Days of Condor (Os Três Dias do Condor, 1975), The Yakuza (Operação Yakuza, 1975), Bobby Deerfield (Um Momento, Uma Vida, 1977), The Electric Horseman (O Cavaleiro Elétrico, 1979), Absence of Malice (Ausência de Malícia, 1981) e Tootsie (1982).
Em 1978 fundou junto ao baterista Larry Rosen a gravadora GRP (Grusin Rosen Productions) responsável por diversos álbuns de jazz contemporâneo conceituados como Nigt Lines e Mountain Dance. A parceria com Sidney Pollack se estenderia em Havana (1990), The Firm (A Firma, 1993) e Random Hearts (Destinos Cruzados, 1999). Outros destaques na carreira de Grusin no cinema são: The Heart is a Lonely Hunter (Por Que Tem Que Ser Assim, 1968), Fuzz (Aliados Contra o Crime, 1972), Murder By Death (Assassinato Por Morte, 1976), The Goodbye Girl (A Garota do Adeus, 1977), Heaven Can Wait (O Céu Pode Esperar, 1978), The Champ (O Campeão, 1979), On Golden Pond (Num Lago Dourado, 1980) e Bonfire of the Vanities (Fogueira das Vaidades, 1988).