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Howard Shore
 

[1946 - ] O canadense Howard Shore teve seu nome consagrado na mídia moderna depois da premiação da saga O Senhor dos Anéis. Mas antes mesmo da premiação já tinha seu trabalho consolidado e reconhecido pela ligação com o cinema doentio de David Cronenberg, que já o havia projetado no mercado como um dos grandes talentos da música no cinema moderno.

 

Em seus anos de formação Shore teve uma forte ligação com o jazz, tendo aprendido saxofone bastante jovem para mais tarde estudar composição. Em inicio de carreira, compôs para a radio canadense. Mudou-se para Nova York, onde assumiu a direção musical do programa Saturday Night Live no período 1975-1980. Estreou no cinema com a trilha de The Brood (Filhos do Medo, 1979) de Cronenberg. Mais adiante a parceria renderia grandes trilhas que se diferenciaram bastante do clichê suspense/horror, como as de Scanners (Scanners, Sua Mente Pode Destruir, 1980) e Videodrome (Videodrome, a Síndrome do Vídeo, 1982). Com The Fly (A Mosca, 1986) já explorava a expressão para orquestra de maior porte. Seu talento avesso ao comum o apontou como um digno herdeiro de Bernard Herrmann. A propósito da trilha eletrônica de Videodrome, o ator James Woods o citou como "o Bernard Herrmann do sintetizador". A relação com Herrmann também se deveu à sua predileção por filmes de suspense ou fantasias como Silence of the Lambs (O Silêncio dos Inocentes, 1991), Ed Wood (1994),  Seven (1995) e The Cell (A Cela, 1999).

 

A parceria com Cronenberg continuaria em Naked Lunch (Mistérios e Paixões, 1992), Crash (1996) e eXistenZ (1999). Depois da premiação com o Oscar pelo grandioso trabalho na trilogia O Senhor dos Anéis, foi reconhecido como um dos maiores nomes da música do cinema moderno. Creditos posteriores incluiram Edge of Darkness (O Fim da Escuridão, 2010), Hugo (A Invenção de Hugo Cabret, 2011), The Hobbit, An Unexpected Journey (O Hobbit, Uma Jornada Inesperada, 2012). A parceria com Cronenberg seguiria com Spider (Spider Desafie Sua Mente, 2002), Easter Promises (Senhores do Crime, 2007) e Cosmopolis (Cosmopolis, 2012).

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