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Quincy Jones
 
[1933 - ] Verdadeira lenda viva da história do jazz, de carreira bem sucedida tanto no jazz clássico como na diversificação do gênero e na associação com a música pop. Seu trabalho de produtor ao lado de Ray Charles, George Benson e Michael Jackson são emblemáticos de sua respectivas eras. Jones estendeu ainda suas atividades a administração de seus selos (Quincy Jones Productions, Qwest) e ainda arriscou a produção cinematográfica. The Color Purple é um de seus mais bem sucedidos empreendimentos.

 

Quincy Jones iniciou estudos de música na adolescência, aos doze anos aprendeu trompete e canto. Começou a carreira profissional em 1951 acompanhando a banda do vibrafonista Lionel Hampton, onde além de tocar trompete ao lado de Art Farmer e Clifford Brown, atuou como pianista e arranjador. Em 1957 mudou-se para Paris, onde fortaleceu sua base musical nos estudos de música clássica com Nadia Boulanger. Nesse período trabalhou como arranjador para o selo Barclay em musicas de Jacques Brel e Charles Aznavour. Em meados da década de 50 já era um nome conhecido no meio jazzístico tendo arranjado e regido para grandes estrelas como Sarah Vaugham, Count Basie, Cannonball Adderley, Billy Eckstine e Ray Charles.

 

Em 1965 escreveu sua primeira trilha sonora para The Pawnbroker (O Homem do Prego) de Sidney Lumet, seguido do suspense Mirage (Miragem, 1965), nas duas trilhas já buscando ampliar a linguagem do jazz para efeito dramaticamente expressivo. Seguiram-se trabalhos que marcaram o desenvolvimento no uso do jazz como trilha sonora – em sequência ao que Elmer Bernstein e Johnny Mandel haviam feito na década anterior. A sequência de trabalhos é notável: The Slenders Thread (Uma Vida Em Suspense, 1965), Walk Don’t Run (Devagar Não Corra, 1967), In The Heat of the Night (No Calor da Noite, 1967), In Cold Blood (A Sangue Frio, 1967), Cactus Flower (Flor de Cacto, 1969), The Italian Job (Um Golpe a Italiana, 1969), The Lost Man (Com os Minutos Contados, 1969), Dollars (Ladrão Que Rouba Ladrão, 1971), The Hot Rock (Os Quatro Picaretas, 1972) e The Getaway (Os Implacáveis, 1972).

 

Suas trilhas para The Split (Quadrinha em Pânico, 1968) e They Call Me Mr. Tibbs (Noite Sem Fim, 1970), tiveram importância na nascente onda dos filmes black power que marcaram o início dos anos 70. Em 1977, Jones faria a música para a premiada série de TV Roots (Raízes) e o musical The Wiz (O Mágico Inesquecível), a versão de O Mágico de Oz adaptada à cultura negra, com Diana Ross e Michel Jackson no elenco. Receberia um Oscar pela trilha do filme The Color Purple (A Cor Púrpura) em 1984. Na década de 80 orientou sua atividade de produção ao mercado pop produzindo pra muitos artistas de rythm´n´blues como Chaka Khan, Rufus Thomas, e Michael Jackson.

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