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John Williams

 

[1932 - ] Para o mercado moderno John Williams é o nome mais imediatamente lembrado quando se fala em trilhas sonoras de cinema. Conseguiu sedimentar uma escrita de extrema funcionalidade para as películas e de grande sucesso junto ao público. Star Wars é uma das trilhas sonoras mais vendidas da história. Sucedendo um período marcado pelo uso de música popular nas trilhas sonoras (1965-1975), o trabalho de Williams serviu à retomada da escrita sinfônica como suporte sonoro de um filme. Seu estilo de composição – intencionalmente acadêmico na maioria das ocasiões – formou uma ponte de ligação com o lendário passado de fundadores da escrita para filmes como Eric W. Korngold e Max Steiner.

 

Filho de um baterista de jazz, Williams estudou piano na década de 40 e na década seguinte começou a trabalhar como músico de estúdio para a Columbia Pictures. Posteriormente, trabalhando como pianista na 20th Century Fox, gravou para Franz Waxman e Dimitri Tiomkim. Paralelo ao trabalho de instrumentista desenvolveu seus estudos e habilidades de compositor. Sua primeira trilha sonora para um filme foi composta para Daddy-O (1959), mas o trabalho pouco representou em sua carreira. Desenvolveu seu estilo compondo para as séries de TV produzidas por Irwin Allen nos anos 60, como Perdidos no Espaço, Túnel do Tempo e Terra de Gigantes. Continuou compondo para cinema com Diamond Head (Os Tiranos Também Amam, 1963), The Killers (Os Assassinos, 1964) e How To Steal a Million (Como Roubar Um Milhão, 1967) e conseguiu maior projeção com The Reivers (Os Rebeldes, 1969) e os filmes-catástrofe The Poseidon Adventure (O Destino do Poseidon, 1972), Towering Inferno (Inferno Na Torre, 1974) e Earthquake (Terremoto, 1974), também produzidos por Irwin Allen. A notória parceria com Steven Spielberg teve início modesto em 1974 com o filme Sugarland Express (Louca Escapada). Nesse período Williams exercitou outras linhas de expressão como a música vanguardista de Images (Imagens, 1972) e influências de jazz em The Eiger Sanction (Escalado Para Morrer, 1975), além da bela trilha country de Missouri Breaks (Duelo de Gigantes, 1976) e o clima gótico de Dracula (Dracula, 1979). A consagração definitiva veio com Jaws (Tubarão, 1975) e, principalmente, Star Wars (Guerra Nas Estrelas, 1977). Posteriormente, Raiders of the Lost Ark (Caçadores da Arca Perdida, 1981) e ET (ET, 1982) confimariam seu status tanto em eficiência no suporte aos filmes quanto em popularidade.  Hoje consagrado como um dos maiores compositores do meio, Williams pôde diversificar seu trabalho, como fez, por exemplo, na trilha intimista de Angela´s Ashes (As Cinzas de Angela, 1999), no modernismo de AI (AI Inteligência Artificial, 2001) e Minority Report (2002), na nobre beleza de War Horse (Cavalo de Guerra, 2011) ou até mesmo reafirmar seu habitual e coloridíssimo estilo como em Harry Potter and The Sorcerer´s Stone (Harry Potter e a Pedra Filosofal, 2001). Com a trilha para The Book Thief (A Menina que Roubava Livros, 2013) recebou sua 49ª indicação ao Oscar, sendo o único profissional da área a ter tantas indicações.

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